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RINOTRAQUEITE – A GRIPE FELINA - oque é, sintomas, prevenção e tratamento

  • Nina Noia
  • 6 de out. de 2016
  • 5 min de leitura

A gripe felina é causada por um vírus chamado Herpesvirus Felino Tipo 1, e apresenta sintomas parecidos com os da gripe em humanos. É uma doença que tem tratamento e pode ser curada, embora o mais adequado seja que os donos de bichanos mantenham a carteira de vacinação deles em dia para evitar que possam contrair a doença, que pode acometer felinos de todas as idades, raças e portes, bastando apenas que o bichano saudável em questão esteja próximo a um animal que carrega o vírus.

Filhotes e gatos idosos – com idade a partir de sete anos - são os que mais sofrem com a doença e os mais suscetíveis a contrair o vírus. No caso dos filhotes, a chance da doença aumenta em função do seu sistema imunológico ainda não desenvolvido por completo e, no caso dos gatinhos idosos a questão permanece, e pode ser agravada por outras doenças associadas e a saúde debilitada de alguma forma por causa da velhice.

Alguns sintomas da gripe em gatos (também conhecida como Complexo Respiratório Viral Felino – CRVF – ou Rinotraqueíte Felina) são espirros, febre e secreções nasais. Assim como nas doenças das pessoas, em alguns casos, o gato portador do vírus nem mesmo apresenta sintomas, servindo apenas como um transmissor da doença. Seu diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais e portanto, é necessário que o felino doente seja encaminhado a um profissional veterinário que possa examiná-lo e medicá-lo se for preciso.

A transmissão da Rinotraqueíte Felina é direta, ou seja, ocorre pelo contato do gato com outros bichanos. Porém a doença não é passada do felino para outros animais nem para humanos. Da mesma forma, gatos não pegam gripe de humanos, já que os felinos não são acometidos pelos vírus que adoecem as pessoas, então não há razões para se preocupar quanto a passar um resfriado para seu gatinho.

Mais frequente nas estações mais frias do ano, a gripe felina atinge principalmente gatos que costumam passear muito pelas ruas, passar temporadas em gatis ou de alguma forma ter contato com muitos outros gatos. Estes animais acabam apresentando mais chance de ser infectados pelo vírus da gripe felina, já que nestas situações entram em contato direto com outros animais da mesma espécie que podem (mesmo sem apresentar sintomas e complicações) serem portadores do Herpesvirus Felino Tipo 1.

É importante saber identificar os principais sinais da doença em seu gatinho, e saber que medidas tomar para garantir que sua saúde volte ao normal sem maiores consequências, que podem incluir até mesmo a morte do bichano.

Após a recuperação da doença, os gatos continuam sendo portadores do vírus, e isso pode causar (além da transmissão do problema para outros bichanos) a reincidência frequente da gripe na vida do gato, principalmente em períodos muito frios ou de estresse para o animal.

Prevenção da gripe nos gatos

A única forma de proteger seu gatinho da temida gripe felina é por meio da vacinação e portanto, os donos de gatos devem estar sempre de olho na carteirinha de vacinação, mantendo em dia todas as aplicações que o gatinho deve receber para ficar livre dessa e de outras tantas doenças de graves consequências para os felinos (veja o artigo sobre vacinação neste mesmo site)

Nos filhotes, essa vacina já pode ser administrada a partir dos 60 dias de vida, sendo que deve ser dado um reforço anual da medicação, para evitar infecções futuras.

É importante lembrar que apenas os gatos saudáveis devem ser vacinados contra esta doença e que além disso, manter os locais em que seu gato circula sempre limpos, desinfetados e bem ventilados, são as únicas medidas que você pode tomar para diminuir as chances de contágio.

No caso de gatos portadores da gripe, o ideal é que sejam isolados de outros felinos saudáveis até a sua recuperação completa, evitando que ele possa espirrar próximo dos que não tem a doença e os contamine.

Sintomas e complicações da gripe felina

Os primeiros sintomas apresentados pelos gatos com a gripe felina incluem febre, espirros frequentes, nariz e/ou olhos com secreções, além da boca, que também é parte do complexo respiratório do animal.

Junto com uma espécie de rinite, o gato passa a ter problemas como conjuntivite - apresentando olhos inchados e avermelhados; além de passar por grandes dificuldades respiratórias. A área da boca do gato pode desenvolver uma série de aftas e lesões, que fazem com o bichano babe bastante (podendo, inclusive, passar a impressão de estar com raiva).

Pelo nível alto de dor que sentem na região, os felinos que chegam a estas consequências da gripe, na maioria das vezes, passam a evitar comer e beber, por causa do grande desconforto pelo qual o gatinho precisa passar para se alimentar. O resultado da mistura de tantos sintomas é a apatia do gato que, sem o tratamento ideal nesta fase, passa a ter cada vez mais chances de complicações graves e que podem levar até mesmo à cegueira ou a morte.

Tratamento da gripe em gatos

A primeira providência ao se notar sintomas da rinotraqueite no seu gato, é consultar o veterinário, pois somente ele poderá diagnosticar e medicar seu gato da melhor e mais rápida maneira. É importante que não se espere muito para levá-lo a a esta consulta, já que quanto maior for o tempo de espera, pior pode ser o estado dele na hora do tratamento, retardando sua recuperação, e as vezes fazendo ser necessário internar o gato para poder garantir a melhora do seu estado de saúde.

O diagnostico é feito por meio de exames laboratoriais específicos, e o tratamento é geralmente feito com remédios antibióticos combinados a outros tipos de terapia de suporte. Inalações, hidratação, mudanças na alimentação e fisioterapia respiratória fazem parte das medidas que podem ser efetuadas para a melhora do animal.

Novamente, vale lembrar a importância de um veterinário neste momento, pois, é a partir da administração da medicação que seu gato poderá começar a sentir algum tipo de alívio em relação as dores e demais sintomas, além de ficar protegido contra outras doenças secundárias, que podem acarretar em complicações ainda piores.

O dono do gato também pode ajudar na sua recuperação, mantendo o bichano em ambientes bem ventilados, assim como incentivá-lo a se alimentar bem e ingerir bastante líquidos, ajudando que o animal fique mais forte e sua recuperação seja mais rápida, sempre sob orientação do veterinário.

Limpar o focinho e os olhos do seu bichinho de estimação com uma solução fisiológica também pode ajudar a manter a área limpa e desinfetada, e basta embeber um algodão no líquido e ter um pouco de paciência para poder realizar a tarefa que, além de acelerar o tratamento e a recuperação do felino, também vai aliviá-lo.


 
 
 

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